A coalizão de países contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) afirmou nesta quarta-feira (3) em reunião realizada em Bruxelas (Bélgica) que sua campanha "começa a mostrar resultados" e "deter" o avanço do grupo terrorista no Iraque e na Síria.
"A campanha global começa a mostrar resultados. O avanço do EI através da Síria e Iraque está sendo detido", afirmaram em uma declaração conjunta os participantes da reunião convocada pelo secretário de Estado americano, John Kerry.
Os ministros das Relações Exteriores dos países que participam da coalizão afirmaram que as forças iraquianas e as do governo curdo regional recuperam terreno no Iraque com o apoio dos ataques aéreos dos aliados internacionais.
Os representantes das diversas nações elogiaram os esforços das forças armadas libanesas na luta contra o EI e avaliaram que "o poder econômico e os recrutamentos do Estado Islâmico são cada vez mais desafiados pela cooperação internacional".
Os ministros, reunidos nesta quarta-feira na capital belga, deixaram claro que "uma campanha bem-sucedida contra o EI levará tempo e precisaria de uma resposta consistente, unida e coordenada", por isso reiteraram o "compromisso a longo prazo com este esforço".
Os 59 países participantes, junto à União Europeia, que assistiu como organização participante da coalizão, presenciaram o discurso do primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, que detalhou o plano de seu governo para acabar com o grupo terrorista através de "uma combinação de medidas econômicas, políticas e de segurança".
Os ministros também registraram o compromisso do Iraque de continuar os esforços na reforma do setor da segurança, na descentralização e na boa gestão.
A declaração conjunta também ressaltou a necessidade de "forças terrestres consistentes para finalmente derrotar o EI" e elogiaram as medidas empreendidas por forças moderadas da oposição na Síria, que lutam contra os jihadistas no país.
Foi pedido "mais apoio a estas forças moderadas da oposição", que combatem em "múltiplas frentes contra o EI, como a Frente al Nusra e o regime sírio".
Após esta primeira reunião ministerial, a coalizão decidiu "continuar coordenando e controlando seus progressos", assim como "garantindo a sincronização e unidade de seus esforços".
Também foi firmado o compromisso de fazer reuniões "regularmente" para realizar consultas no âmbito político e harmonizar suas políticas, estratégias e recursos.
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