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Submersível Titan

Cofundador da OceanGate rebate críticas à segurança da empresa

Na quinta-feira (22), a Guarda Costeira dos EUA confirmou a morte dos cinco tripulantes do submersível. (Foto: OceanGate/EFE)

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O empresário Guillermo Söhnlein, cofundador da OceanGate, responsável por operar viagens aos destroços do Titanic, rebateu nesta sexta-feira (23) algumas críticas relacionadas à segurança da empresa, ao afirmar que as pessoas não têm "todas as informações" para poderem opinar sobre o acidente.

Em declarações à emissora britânica BBC Radio 4, Söhnlein, um americano de origem argentina, que deixou a empresa há dez anos mas ainda detém uma participação minoritária, disse que aqueles que comentam assuntos relacionados às condições de segurança do submersível Titan não estão "totalmente informados".

“As pessoas não fazem nada além de comparar certificação com segurança e ignoram 14 anos de desenvolvimento do submersível Titan”, lamentou.

"Qualquer especialista que suspeite disso, incluindo (o diretor James) Cameron, também admitirá que não estava lá quando o submersível foi projetado, durante o processo de engenharia do submersível, durante a construção do submersível e tampouco quando o submersível foi submetido a um rigoroso programa de testes", disse.

Na quinta-feira (22), James Cameron, diretor do filme 'Titanic', criticou a OceanGate Expeditions, acusando a empresa de ignorar os alertas de segurança que havia recebido.

"Estou impressionado pela semelhança com o desastre do Titanic, cujo capitão foi alertado várias vezes sobre o gelo em frente ao navio e, mesmo assim, acelerou em alta velocidade em direção a um campo de gelo numa noite sem lua, levando à morte de muitas pessoas", afirmou ele ao canal americano ABC News.

Para Söhnlein, o incidente representou "uma perda trágica para a comunidade de exploração oceânica", embora ele tenha ressaltado que quem trabalha no oceano "sabe o risco de operar sob tamanha pressão e sabe que em determinado momento corre o risco de sofrer uma implosão desse tipo”

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