Nesta foto de arquivo tirada em 28 de julho de 2013 policiais escoltam Oksana Shachko, uma das três ativistas do Femen presas na véspera, para um dos tribunais distritais em Kiev. Oksana Shachko, 31, co-fundadora e ex-membro do movimento de mulheres Femen, morreu após cometer suicídio, disse a líder da organização Inna Shevtchenko em 24 de julho de 2018.| Foto: SERGEI SUPINSKY/AFP

Oksana Shachko, 31, cofundadora e ex-membro do grupo feminista Femen, foi encontrada morta em seu apartamento em Paris.

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A líder do grupo, Inna Chevtchenko, afirmou à agência de notícias AFP que Oksana se matou. "Oksana foi encontrada ontem [segunda-feira, 23], em Paris, em seu apartamento. Ela se suicidou."

Anna Goutsol, outra cofundadora do movimento, confirmou a morte em um texto publicado em rede social, mas não deu detalhes sobre a causa da morte.

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"A mais corajosa (...) Oksana Shachko nos deixou. Com seus amigos e sua família, estamos em luto, e esperamos a versão oficial da polícia. Até o momento, o que sabemos é que (...) o corpo de Oksana foi encontrado em seu apartamento em Paris. Segundo seus amigos, ela deixou uma carta de suicídio", escreveu.

Com outras três militantes, Oksana Shachko fundou em abril de 2008, em Kiev, na Ucrânia, o Femen, movimento feminista que ganhou notoriedade na Europa por seus protestos —normalmente com manifestantes sem camisa— contra o turismo sexual, a homofobia e instituições religiosas.

Exilada na França desde 2013, Oksana deixou a organização e continuava seu trabalho como pintora.