Investigação
Empresa sul-coreana não acredita em falha mecânica de aeronave
Folhapress
O presidente da companhia aérea Asiana Airlines, Yoon Young-doo, disse ontem que a empresa não acredita em falha mecânica no Boeing 777, que sofreu um acidente ao pousar no aeroporto de San Francisco, nos Estados Unidos na manhã do último sábado.
O controlador da companhia aérea disse que abriu investigação para determinar a causa do acidente. Embora tenha dito que não acredita em falha nos motores ou no aparelho, Yoon não culpou os pilotos que, segundo ele, tinham mais de 10 mil horas de voo em Boeings 777.
Também descartou que o acidente tenha sido causado por negligência da empresa e disse que não houve aviso de emergência antes do pouso. Ele ainda pediu desculpas aos passageiros, às famílias e à população sul-coreana pelo acidente.
O Boeing 777, da empresa sul-coreana Asiana Airlines, que no último sábado bateu a cauda no chão da pista do aeroporto de São Francisco, pode deixar dezenas de pessoas paralisadas. A informação foi revelada pela médica Margaret Knudson, do hospital geral da cidade norte-americana.
De acordo com a profissional, entre os 180 feridos atendidos nos prontos-socorros de São Francisco, há uma "profusão de ferimentos abdominais e uma enorme quantidade de fraturas na coluna, algumas das quais incluem paralisias e traumas cerebrais". Ao menos dois passageiros já têm diagnosticadas paralisias permanentes.
A aeronave vinha de Xangai, na China, e fez uma parada em Seul, na Coreia do Sul, antes de seguir em direção a São Francisco. Na aterrissagem o avião bateu a cauda no chão e logo depois pegou fogo, forçando os tripulantes a usar as saídas de emergência. Dos 291 passageiros, 141 eram chineses.
Vítimas
Duas pessoas morreram na hora do acidente. As vítimas eram estudantes e tinham 16 anos, de acordo com uma emissora de televisão chinesa. A Asiana Airlines é uma empresa aérea de pequeno porte da Coreia do Sul e teve outros dois acidentes fatais em seus 25 anos de história.