Brasil imperial é pano de fundo para "Mauá"| Foto: Divulgação/Columbia TriTar Filmes

Washington – Uma colisão de dois asteróides entre Marte e Júpiter, há 160 milhões de anos, enviou enormes rochas na direção da Terra, incluindo uma que levou à extinção dos dinossauros. A explicação está contida em um artigo publicado ontem na revista científica britânica Nature, que indica que o asteróide tinha 170 quilômetros de diâmetro e estava localizado no início do Sistema Solar.

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Um fragmento que se desprendeu do asteróide caiu há 65,5 milhões de anos na Península de Iucatã, no atual México, causando a extinção em massa que culminou com o fim do período Cretáceo.

Segundo os pesquisadores, o fenômeno fez dobrar o número de impactos nos planetas do Sistema Solar nos últimos 100 a 200 milhões de anos.

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Liderados por William Bottke, do Instituto de Pesquisa Southwest, no Colorado, a equipe fez simulações no computador para provar que esta onda de colisões provavelmente foi provocada pela "catastrófica queda" de um asteróide, 160 milhões de anos atrás, cujos fragmentos são conhecidos como a família de asteróides Baptistina.

Cruzando os resultados obtidos, os especialistas concluíram que a chuva de asteróides seria, com 90% de certeza, a causa do impacto ocorrido no período Cretáceo.