A Colômbia afirmou nesta quinta-feira que tem provas de que vários líderes das guerrilhas esquerdistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão na Venezuela, o que poderá deteriorar ainda mais as relações entre os países vizinhos.

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A Presidência informou que o ministro da Defesa colombiano, Gabriel Silva, apresentará a documentação, a menos de um mês da posse do novo governo do presidente eleito, Juan Manuel Santos, em 7 de agosto.

"O governo nacional tem evidências que comprovam a presença na República Bolivariana da Venezuela de alguns cabeças do grupo terrorista das Farc e outros integrantes do grupo terrorista ELN", informou um comunicado da Presidência.

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Entre os líderes rebeldes que se encontram no país vizinho, segundo o governo, estão um homem conhecido como 'Iván Márquez'; Rodrigo Granda, conhecido por 'Ricardo'; Timoleón Jiménez, conhecido por 'Timochenko'; e Germán Briceño, vulgo 'Grannobles', integrantes das Farc.

Do ELN está Carlos Marín Guarín, conhecido como 'Pablito', acrescentou a Presidência.

"Iván Márquez" é um dos sete integrantes do secretariado das Farc, o órgão de direção política e militar desse grupo rebelde, e há mais de dois anos apareceu em Caracas ao lado de Chávez durante o trâmite para liberar um grupo de reféns.

Rodrigo Granda, considerado o chanceler das Farc, foi capturado há vários anos na Venezuela por autoridades colombianas e tempo depois foi posto em liberdade pelo governo de Uribe para que participasse das negociações para a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt e de outros sequestrados que nunca se concretizaram.

As Farc são o maior grupo guerrilheiro em atividade na Colômbia e a organização é considerada terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

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