México e Colômbia vão colaborar mais um com o outro na caça aos cartéis que transportam cocaína e outras drogas entre os dois países, disse o chefe da polícia antinarcóticos da Colômbia em entrevista publicada na quarta-feira.
Jorge Barón afirmou, durante visita ao Estado de Campeche (sudeste do México) que a polícia e os promotores estão buscando formas de compartilhar informações e atacar os vínculos entre as quadrilhas dos dois países.
"Temos de passar, imediatamente depois de ter a informação sobre as operações das quadrilhas, a torná-las disponíveis às autoridades, de modo que o resultado final da investigação, em qualquer dos países que seja afetado, será uma sentença e uma pronta punição", disse Barón ao jornal mexicano El Universal.
Os violentos cartéis mexicanos compram cocaína dos traficantes colombianos e então mandam a droga para os EUA. Segundo autoridades norte-americanas, os mexicanos têm um papel cada vez mais importante no transporte de drogas da América do Sul para as ruas dos EUA.
Barón alertou para a crescente aliança entre os cartéis mexicanos e a guerrilha colombiana Farc, acusada de se financiar com o dinheiro da droga.
- Calderón quer que país assuma liderança na América Central
- Carro-bomba atribuído às Farc mata um em Cáli
- Farc vêem Chávez como "líder ideológico", afirma chanceler
-
Deputados aprovam regulamentação da reforma tributária; emenda com isenção de proteínas recebe 477 votos
-
ACM Neto, irmãos Gomes, Lira e clã Calheiros: a influência dos caciques nas eleições no Nordeste
-
O Reino Unido opta pela moderação
-
Como Macron mudou a política da França e acabou pagando caro por isso