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A Colômbia irá propor ao Equador um planejamento conjunto de operações para enfrentar a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com ênfase na fronteira entre os dois países onde se esconde o grupo rebelde, informou nesta quarta-feira o ministro da Defesa colombiano, Gabriel Silva.

A proposta será feita por Silva a seu equivalente equatoriano, Javier Ponce, em encontro previsto para a próxima semana, coincidindo com a aproximação de ambos os países para a normalização das relações diplomáticas, estremecidas desde um ataque colombiano a um acampamento das Farc na selva equatoriana, em março de 2008.

Silva disse que entregará a Ponce provas sobre a existência de dois acampamentos no Equador das Farc, o principal grupo guerrilheiro do país, para que sejam tomadas as ações necessárias.

"O Equador manifestou claramente sua vontade de impedir a permanência de grupos irregulares armados em seu território, nós acreditamos nesta vontade e, por isso, vamos facilitar essa informação para que possam atuar", disse o ministro colombiano à rádio Caracol.

"De fato vamos propor que façamos um planejamento conjunto, não uma operação conjunta, mas sim um planejamento conjunto para lhes dar alguma sugestão de como será possível fazer isso efetivamente", acrescentou.

Colômbia e Equador têm um encontro agendado para sexta-feira entre seus chanceleres Jaime Bermúdez e Fander Falconí, respectivamente, com a presença do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.

Quito rompeu relações diplomáticas com Bogotá em março de 2008 depois que militares colombianos bombardearam uma zona de floresta do Equador em um ataque que matou o líder das Farc, Raúl Reyes, e ao menos outras 24 pessoas.

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