Policiais inspecionam local da explosão que deixou saldo de dois mortos e 39 feridos nesta terça-feira (15) em Bogotá, na Colômbia| Foto: Guillermo Legaria/AFP

As investigações em curso ainda não identificaram os responsáveis pelo atentado desta terça-feira (15), em Bogotá, contra o ex-ministro Fernando Londoño, que deixou dois mortos e 39 feridos, revelou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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"Não sabemos quem está por trás deste atentado. Seguimos investigando", disse Santos em mensagem ao país após reunião do Conselho de Segurança.

Segundo a Polícia Metropolitana, "o número oficial é de dois mortos e 39 feridos. Não há confirmação sobre outros falecimentos". As vítimas fatais são o motorista e um segurança do ex-ministro.

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A Cruz Vermelha colombiana havia informado inicialmente cinco óbitos em consequência da explosão.

Entre os feridos está o próprio Fernando Londoño, hospitalizado mas fora de perigo.

Santos destacou que as investigações descartam qualquer vínculo entre o ataque e o carro-bomba com 38 quilos de explosivo desativado na manhã desta terça-feira no sul de Bogotá, atribuído à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Um suspeito detido ligado ao carro-bomba "fez uma série de revelações e tudo parece indicar que as Farc estão por trás" desta ação, revelou Santos.

O presidente destacou que as investigações prosseguirão até levar a todos os responsáveis pelos atos de violência.

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Santos ofereceu uma recompensa de até 500 milhões de pesos (280 mil dólares) por informação que leve à captura dos autores do ataque contra Londoño.

A explosão aconteceu no final da manhã, na Avenida Caracas, esquina com a Rua 74, região onde ficam muitas empresas e universidades, com presença constante de pedestres, especialmente estudantes.

Londoño foi o primeiro ministro do Interior do então presidente Álvaro Uribe (2002-2010).