O ministro das Relações Exteriores da Colômbia negou nesta terça-feira (7) que a ex-candidata à Presidência do país Ingrid Betancourt esteja prestes a ser libertada. Ela foi seqüestrada em 2002 pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"Só sabemos de boatos", disse o ministro Fernando Araujo, ele mesmo um ex-refém que fugiu em janeiro deste ano dos guerrilheiros das Farc depois de seis anos em cativeiro.
Araujo negou a reportagem publicada pelo jornal venezuelano "El Universal", dizendo não ter conhecimento de negociações entre as Farc e os governos da Colômbia e da Venezuela pela libertação de Betancourt, que também tem cidadania francesa e que foi capturada quando fazia campanha à Presidência da Colômbia.
A informação foi divulgada pela colunista venezuelana Patricia Poleo, que disse que Betancourt estava sendo mantida num sítio na Venezuela pertencente a um líder rebelde, esperando apenas os acertos finais para sua libertação.
Araujo, que falou rapidamente com a agência Reuters numa passagem por Miami, disse que o governo não podia confirmar nenhuma das informações, nem mesmo a existência do sítio.
"Achamos que tudo não passa de especulação", disse ele. "Mas, se houver a intenção de libertar Ingrid Betancourt, ficaremos muito felizes, assim como com a libertação de qualquer outra vítima de sequestro."
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