O governo da Colômbia repudiou nesta terça-feira o atentado frustrado com explosivos em Buenos Aires que visava o ex-presidente Alvaro Uribe.
"Rejeitamos qualquer ação terrorista, qualquer tentativa, mesmo que remota. Ao presidente Uribe toda nossa solidariedade, isto não tem razão de ser", disse o ministro colombiano da Defesa, Juan Carlos Pinzón.
"A princípio, parece que (a ameaça) não tinha maior gravidade, mas as autoridades precisam identificar isto".
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, destacou que seu governo "está fazendo e fará o que for preciso para garantir a segurança do presidente Uribe e de sua família".
Santos revelou no Twitter que pediu ao comandante da Polícia Colombiana, general Oscar Naranjo, que "vá fundo nas investigações sobre o artefato encontrado na Argentina".
A bomba foi achada e desativada em um teatro do centro de Buenos Aires onde Alvaro Uribe fará, na quarta-feira, um discurso.
"O pessoal de segurança e manutenção do teatro detectou (a bomba) hoje (terça-feira) no segundo andar, em um setor no qual o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe, depois de uma conferência, oferecerá um coquetel a muitas personalidades", revelou o juiz encarregado do caso, Norberto Oyarbide.
Oyarbide destacou que a bomba, que estava preparada para ser ativada por telefone celular, era "simples, mas suficiente para matar pessoas que estivessem perto".
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