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Manifestantes penduraram faixas nas janelas do Hamilton Hall, invadido na noite de segunda para terça-feira
Manifestantes penduraram faixas nas janelas do Hamilton Hall, invadido na noite de segunda para terça-feira| Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL

A direção da Universidade de Columbia, localizada em Nova York, emitiu um alerta nesta terça-feira (30) para que “membros da comunidade universitária” evitem ir ao campus Morningside, o principal da instituição, devido à invasão ao Hamilton Hall, um dos prédios da universidade.

“O pessoal essencial deve comparecer ao trabalho de acordo com a política da universidade. Por favor, verifique com seu supervisor se tiver alguma dúvida. Esteja ciente de que o acesso ao campus e outros edifícios do campus pode estar restrito”, informou a direção da Columbia, segundo informações da CNN.

A universidade nova-iorquina foi na semana retrasada palco de um dos primeiros protestos contra a ofensiva de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, o que gerou um movimento que se alastrou por instituições de ensino superior dos Estados Unidos, com centenas de manifestantes presos nos últimos dias.

Na noite de segunda-feira, 13 pessoas foram detidas durante um protesto no campus da Virginia Commonwealth University.

Após ter chegado ao fim um prazo para que os manifestantes desmontassem acampamento, a direção da Columbia começou a suspender estudantes participantes do protesto na segunda-feira (29). Na noite passada, ocorreu a invasão ao Hamilton Hall.

Segundo a CNN, o Departamento de Polícia de Nova York informou que só deve retirar os manifestantes se houver um pedido oficial da universidade.

A direção da Columbia ameaçou expulsar os estudantes da instituição que participam da invasão.

Em comunicado, Andrew Bates, secretário de imprensa assistente da Casa Branca, disse que o presidente Joe Biden condenou a invasão do prédio na Columbia.

“O presidente Biden se opôs a difamações repugnantes e antissemitas e à retórica violenta durante toda a sua vida. Ele condena o uso do termo ‘intifada’ [usado por parte dos manifestantes], assim como fez em relação a outros discursos de ódio trágicos e perigosos proferidos nos últimos dias”, afirmou.

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