Uma era da televisão nos Estados Unidos dirá adeus na próxima quarta-feira com a despedida de David Letterman, o decano dos “late-night shows” e uma lenda da telinha americana. Letterman porá fim a 33 anos à frente deste tipo de programa, primeiro na NBC e desde 1993 na CBS. Com seu adeus, se completará a renovação da grade de programação noturna nos EUA, já dominada por rostos mais jovens como Conan O’Brien, Jimmy Kimmel e o novato Jimmy Fallon, que conduz o “The Tonight Show” na NBC. O entrevistado de amanhã será o ator Tom Hanks e a apresentação musical será Eddie Vedder, o líder do Pearl Jam. Na terça-feira o apresentador fechará o ciclo com uma entrevista com seu primeiro convidado, há 33 anos: o comediante Bill Murray, que fará sua 44ª aparição no programa. A atração musical da despedida será de gala: Bob Dylan.
Véu Polêmico
A Holanda apresentou na sexta-feira uma lei que proíbe o uso do véu integral islâmico em alguns lugares públicos, como escolas, hospitais, prédios estatais e transportes públicos.A medida, apresentada pelo primeiro-ministro Mark Rutte, deverá ser aprovada pelo Parlamento. São considerados véus integrais a burca, que deixa apenas uma tela para respiração, e o niqab, com uma pequena abertura para os olhos. A proibição não se aplica às ruas, exceto em “situações específicas em que exista a necessidade de que as pessoas sejam vistas”. A proposta inclui a possibilidade de impor multas de até 405 euros (R$ 1.369) em caso de descumprimento da lei.
Concurso iraniano
O Irã tem concursos bem diferentes dos ocidentais. Desde a semana passada, africanos, europeus, árabes e até um argentino buscam em Teerã o reconhecimento de melhor recitador do Corão e da pessoa que melhor memoriza o livro sagrado do islã. A 32ª edição do Concurso Internacional do Corão, com o qual a República Islâmica procura recuperar a unidade entre os muçulmanos, reúne 120 concorrentes (todos homens), de 75 países. Um público em sua imensa maioria feminino e coberto com o chador, a peça que as iranianas usam da cabeça aos pés, acompanha a disputa. O júri é composto por 12 clérigos iranianos e 10 estrangeiros. Os egípcios são os favoritos quando o assunto é decorar o texto. O concurso exige que o competidor recite de cor 10 ou 15 versículos do Corão, escolhidos na hora pelos jurados.