A Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol) realizou uma reunião extraordinária por videoconferência nesta sexta-feira (12) para debater ações de cooperação policial para auxiliar o Equador, que enfrenta uma crise de segurança pública desde segunda-feira (8), quando uma série de ataques criminosos deixou dezenas de mortos e feridos.
A reunião foi convocada pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF) do Brasil, Andrei Rodrigues, que também é secretário-executivo da Ameripol, e contou com a participação de 20 instituições policiais de 16 países da região, além da presença da ministra do Interior do Equador, Mónica Palencia.
Entre as medidas propostas pelos participantes estão o intercâmbio de informações de inteligência para o enfrentamento do crime organizado, a disponibilização de equipamentos de inteligência e o apoio na identificação dos presos do sistema penitenciário equatoriano. A PF do Brasil afirma que ofereceu ao Equador cursos de descapitalização do crime organizado com a doutrina da instituição.
Além disso, foi discutida ainda a criação de um local para abrigar uma representação da PF no Equador, que atualmente conta com um policial trabalhando no Centro de Cooperação Policial Internacional da PF no Rio de Janeiro.
Todos os países deverão encaminhar as propostas de cooperação policial à Secretaria-Executiva da Ameripol, que as formalizará e enviará ao Equador até este sábado (13).
A Ameripol é uma entidade que serve como mecanismo de cooperação e troca de informações entre as polícias e forças de segurança dos países das Américas. A entidade, que tem sede na Colômbia, conta com a participação de 36 forças policiais de 30 países do continente americano, além de 31 membros observadores, representando organismos internacionais e outras forças policiais de diferentes continentes.
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