As forças de segurança iraquianas anunciaram nesta terça-feira (22) que mataram Yasem al Mazruei Abu Abdulqader, considerado o principal líder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no Iraque, em uma operação militar em uma área montanhosa no nordeste do país.
"As forças de segurança realizaram uma operação nesta madrugada na qual mataram nove terroristas, incluindo o autodenominado governador do Iraque, o criminoso Yasem al Mazruei Abu Abdulqader, e outros líderes da linha de frente das gangues terroristas do EI", declarou o Comando de Operações Conjuntas do Iraque em comunicado.
De acordo com a declaração, a operação foi conduzida em conjunto com o Serviço Antiterrorismo, as Forças de Segurança Nacional e com base em informações "precisas" fornecidas pela coalizão militar internacional liderada pelos Estados Unidos, que permanece no Iraque para assessorar e treinar o Exército iraquiano.
Os integrantes do EI foram mortos nas montanhas Hamrin, uma área montanhosa no nordeste do Iraque que abriga vários esconderijos das poucas células ativas remanescentes do grupo extremista.
"Grandes quantidades de armas, materiais e equipamentos também foram apreendidos nos esconderijos usados pelas gangues derrotadas. A força conseguiu destruí-los completamente, e uma grande oficina de fabricação de dispositivos explosivos também foi destruída", acrescenta a nota.
Em um pronunciamento, o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani, classificou a operação que resultou na morte dos terroristas como "qualitativa e heroica".
"Apoiamos os heróis de todos os membros de nossas forças de segurança e afirmamos que não há lugar para terroristas no Iraque, e nós os perseguiremos até seus esconderijos e os eliminaremos até que a terra do Iraque seja limpa deles e de suas ações pecaminosas", afirmou.
O Estado Islâmico foi territorialmente derrotado no Iraque em 2017, depois de controlar grandes partes do país desde 2014, mas seus remanescentes ainda realizam ataques, principalmente contra as forças de segurança iraquianas ao longo da fronteira com a Síria e no norte e centro do país.
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