Um homem munido com armas e explosivos tomou um micro-ônibus e fez cerca de 10 passageiros reféns no centro da cidade de Lutsk, na Ucrânia, nesta terça-feira (21), segundo a polícia local. A identidade do criminoso já é conhecida pelas autoridades e os policiais estão em negociação com ele, que diz ter uma arma automática, granadas, duas bombas e ameaça explodir o veículo. Inicialmente a polícia havia informado que 20 pessoas estavam no ônibus no momento do ataque, mas depois revisou o número para baixo.
Alguns tiros foram ouvidos na região, mas não há registro de vítimas ou feridos até agora, segundo a imprensa local. Há marcas de tiros no veículo e a polícia disse à imprensa que o homem jogou uma granada de dentro do ônibus, que não foi detonada. As autoridades acreditam que ele já tenha passado por algum tratamento psiquiátrico.
O vice-ministro do interior, Anton Gerashchenko, identificou o homem como Maksym Krivosh, de 44 anos, cidadão ucraniano originário da região russa de Orenburg, que usa o nome Maksym Plokhoy como pseudônimo. Krivosh já foi preso em Lutsk duas vezes por crimes como roubo, extorsão e posse ilegal de armas. Alguns veículos de comunicação afirmam que o sequestrador manifestou seu "descontentamento com o sistema ucraniano" e que "o Estado é um terrorista primário".
Em uma postagem no Facebook, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a notícia do sequestro era "perturbadora" e que "todo esforço está sendo feito para resolver a situação sem vítimas".
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