• Carregando...
Símbolo de liberdade: balões do muro simbólico foram soltos no ar | Lukas Schulze/Efe
Símbolo de liberdade: balões do muro simbólico foram soltos no ar| Foto: Lukas Schulze/Efe

Vinte e cinco anos depois da queda do Muro de Berlim, os alemães reuniram-se novamente nas ruas da cidade, desta vez para derrubar um muro simbólico recriado por cerca de 8 mil balões iluminados que repetiram a divisão da capital durante a Guerra Fria.

Por volta de 19h20 (16h20, ho­­rário de Brasília) de ontem, dia e horário em que o muro começou a ser destruído pela população em 1989, os balões foram soltos.

Convidados ilustres, o ex-líder soviético Mikhail Gor­­bachev, 83, e o ex-presidente polonês Lech Walesa, 71, subiram no palco montado no Portão de Brandemburgo para liberar um balão cada um. Ambos ficaram distantes um do outro.

O Portão de Brandem­­bur­­go era espécie de zona neutra durante o período de separação da cidade. Além da cerimônia dos balões, a área foi palco de concertos ao ar livre, exposições sobre o muro.

Telões espalhados pela cidade no fim de semana trans­­mitiram a céu aberto documentários sobre a his­­tória da divisão do país entre Alemanha Oriental, sob controle dos soviéticos, e Ocidental, aliada das potências capitalistas (Es­­tados Unidos, França e Rei­­no Unido).

Os balões, um projeto do artista alemão Christopher Bauder, repetiram 15 dos 156 quilômetros do Muro de Berlim, construído em 1961 pelos soviéticos para separar de vez a cidade da então Berlim Ocidental. Pelo menos 137 alemães morreram tentando atravessá-lo e outros 5 mil conseguiram furar o seu bloqueio.

Além do Portão de Bran­­demburgo, os balões percorreram também a região do Check-Point Charlie, barrei­ra controlada pelo lado ocidental, além da East Side Gal­­lery e a rua Bernauer Stras­­se, que ainda preser­­vam pedaços originais do muro.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]