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Um pequeno grupo de soldados rebeldes que ameaçava derrubar o governo de Madagáscar permanece aquartelado nesta quinta-feira, enquanto cresce a pressão política sobre o presidente Andry Rajoelina.

O presidente mais jovem da África - tem 36 anos -, que chegou ao poder por meio de um golpe em março de 2009 e realizou um referendo na quarta-feira para legitimar seu mandato, disse que os rebeldes e os líderes militares que os apoiaram formam uma minoria irrelevante.

A capital, uma cidade com uma desgastada grandeza colonial francesa, permanece calma, e o aeroporto, que os rebeldes haviam ameaçado tomar, funciona normalmente, sem nenhuma presença visível de tropas.

O ex-presidente Albert Zafy, que tentava mediar um acordo de coalizão entre Rajoelina e Marc Ravalomanana, o presidente deposto em 2009, disse que Rajoelina deveria se demitir.

"Apoiamos a ação dos oficiais rebeldes. Andry Rajoelina e (o primeiro-ministro) Camille Vital deveriam renunciar, e não se aferrar ao poder", disse Zafy à Reuters.

"Se há oficiais que dizem coisas ruins, é porque a corrupção, o desgoverno e o desrespeito pelas pessoas estão provados", disse Zafy.

Os cerca de 20 oficiais rebeldes disseram na quarta-feira que criaram um conselho militar para governar o país, uma enorme ilha na costa africana do oceano Índico.

Mas a cúpula militar declarou lealdade ao governo e prometeu reprimir o motim.

"Houve uma carta ameaçando-me de morte se eu não renunciar. Graças a Deus ainda estou aqui," disse Rajoelina na noite de quarta-feira.

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