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Chile

Com nova crise, Boric promove terceira reforma ministerial em um ano e meio

Presidente chileno pediu unidade às forças políticas do Chile “para encontrar os pontos em comum” (Foto: EFE/Elvis González)

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O presidente do Chile, Gabriel Boric, promoveu nesta quarta-feira (16) a terceira grande reforma ministerial desde que assumiu o cargo, em março do ano passado.

Mantendo o que já se tornou uma tradição, o mandatário chileno promoveu as mudanças para tentar resolver uma crise no seu governo.

Desta vez, o desgaste é causado pela saída do ministro do Desenvolvimento Social e Família do Chile, Giorgio Jackson, que renunciou ao cargo na sexta-feira (11) devido à pressão de ser investigado no chamado Caso Convênios.

Confira as mudanças anunciadas por Boric nesta quarta:

  • Ministério da Educação: sai Marco Antonio Ávila e assume Nicolás Cataldo
  • Ministério da Mineração: sai Marcela Hernando e assume Aurora Williams
  • Ministério do Patrimônio Nacional: sai Javiera Toro e assume Marcela Sandoval
  • Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio: sai Jaime de Aguirre e assume Carolina Arredondo
  • Ministério do Desenvolvimento Social e Família: sai Giorgio Jackson e assume Javiera Toro

Em pronunciamento, Boric pediu unidade e trabalho em conjunto às diferentes forças políticas do Chile. “Estou convencido de que, com as diferentes pessoas que estão na política, mas acima de tudo com o povo do Chile, compartilhamos o propósito comum de propor soluções para o povo, e hoje é um momento de enfrentar respeitosamente essas diferenças e encontrar os pontos em comum”, disse o presidente.

Em março, Boric trocou cinco ministros, dois dias depois de ter sofrido a sua maior derrota legislativa, quando a Câmara dos Deputados rejeitou a sua proposta de reforma fiscal.

A primeira reforma ministerial ocorreu em setembro, depois que os chilenos rejeitaram em plebiscito uma proposta de nova Constituição redigida por uma assembleia constituinte eleita antes de Boric, mas cujo texto o presidente apoiava.

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