Javier Milei, novo presidente da Argentina, tomou posse neste domingo (10)| Foto: EFE/Enrique García Medina
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O presidente da Argentina, Javier Milei, que tomou posse neste domingo (10), realizou seu primeiro decreto com o anúncio da formação de seu novo gabinete de ministros, que irá contar apenas com nove ministérios, metade do que havia na gestão anterior do peronista Alberto Fernández (2019-2023), que contava com 18 pastas.

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Milei cumpriu assim uma de suas principais promessas de campanha, que era a de reduzir o número de ministérios para começar a diminuir os gastos públicos.

Entre os ministros nomeados estão Luis Caputo, que assume a pasta da Economia, e Guillermo Ferraro, que fica responsável pela Infraestrutura. Outro nome de peso é o de Diana Mondino, que será a ministra das Relações Exteriores.

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Além deles estão Mariano Cúneo Libarona, que assume o Ministério da Justiça; Sandra Pettovello; que ficará com o Ministério do Capital Humano; Patricia Bullrich, no Ministério da Segurança; Luis Petri, no Ministério da Defesa; Guillermo Francos, no Ministério do Interior; e Mario Russo, no Ministério da Saúde.

Milei também nomeou sua irmã, Karina, como secretária-geral da Presidência, cargo que exigiu a revogação de um decreto que proibia o nepotismo. Karina é chamada pelo presidente de “A Chefe” e é sua companheira inseparável.

O novo chefe de Gabinete do governo é Nicolás Posse, um homem muito próximo de Milei, que ele conheceu quando ambos trabalhavam na empresa privada Corporación América.

Os novos ministros do governo libertário foram empossados neste domingo, em uma cerimônia sem acesso para a imprensa ou transmissão oficial, realizada no Salão Branco da Casa Rosada. Milei divulgou uma foto nas redes sociais com ele no centro, sentado e cercado por seu gabinete reduzido.

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O novo presidente buscou construir pontes com outras forças políticas durante a transição e construção de seu gabinete, principalmente com membros da coalizão Juntos pela Mudança, liderada pelo ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), para encontrar aliados no Congresso argentino, onde sua coalizão, A Liberdade Avança, tem poucos deputados e senadores. (Com Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]