Algumas regiões remotas da Rússia e áreas ocupadas da Ucrânia começaram a votar antecipadamente nas eleições presidenciais do país, marcadas oficialmente para março, período no qual ocorre grande parte da votação.
Os eleitores russos que não estão localizados em zonas remotas do território ou que não votam por correspondência terão entre os próximos dias 15 a 17 para escolher seu candidato à chefia do Kremlin. Essa será a primeira vez em que uma eleição presidencial terá duração de três dias no país.
Apesar da grande mobilização gerada para o pleito, o atual presidente russo, Vladimir Putin, deve ser reeleito em seu sexto mandato, após eliminar opositores que poderiam colocar em risco sua permanência no poder, como Boris Nadezhdin, candidato que defendia o fim da invasão a Kiev e teve a candidatura vetada pela Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia por "erros de assinatura".
De acordo com a agência de notícias estatal TASS, aproximadamente 70 mil pessoas de áreas remotas do Distrito Federal do Extremo Oriente da Rússia podem participar da votação antecipada. A região representa mais de um terço do território total do país, mas tem apenas cerca 5% da sua população.
Uma das áreas anexadas da Ucrânia, Zaporizhia, abriu a votação neste domingo (25), logo após a invasão a Kiev completar dois anos.
Em 2020, Putin emplacou uma polêmica reforma constitucional que permitiu sua permanência no poder por mais dois mandatos de seis anos cada, até 2036.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
Bolsonaro testa Moraes e cobra passaporte para posse de Trump; acompanhe o Sem Rodeios
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco