O presidente do Chile, Sebastián Piñera, expressou neste domingo (11) seu desejo de que, nos dois anos que restam de seu mandato, possa "colher os frutos" da primeira metade do período, que termina com cifras econômicas positivas, mas popularidade baixa.
"Espero que, nos próximos dois anos de governo, possamos colher o que plantamos nos primeiros dois anos. Espero que, quando terminarmos nosso governo, possamos dizer a vocês que honramos nossos compromissos, que reconstruímos o país", disse Piñera em um evento que marcou o segundo aniversário de sua gestão.
Piñera, que assumiu a presidência do Chile dias depois do terremoto e maremoto que arrasaram o centro-sul do país, admitiu que "ainda há muitos problemas a resolver", mas pediu aos chilenos que, "juntamente com a capacidade de ver o que nos falta, também tenhamos a capacidade de ver o muito em que avançamos."
O presidente chileno, um empresário milionário, que levou a direita do Chile ao poder pela primeira vez após a chegada da democracia, conseguiu cifras macroeconômicas positivas, como um crescimento de cerca de 6,5% em 2011 e 6,6% de desemprego, bem como reformas sociais para as mães e os aposentados.
Mas após um ano de grandes conflitos sociais e os maiores protestos estudantis dos últimos 20 anos, os níveis de popularidade de Piñera chegaram a 33%, muito abaixo dos 63% que ele ostentou após o resgate de mineradores em outubro de 2010.
