O papa Francisco conversou nesta sexta-feira (5) durante 47 minutos com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, durante uma audiência privada que ambos mantiveram no Vaticano. O encontro foi na Biblioteca do pontífice em um ambiente cordial e amável.
Segundo o Vaticano, na reunião entre ambos foram constatadas “as boas relações bilaterais existentes” com a perspectiva de que “possam ser mais reforçadas no marco dos instrumentos previstos no direito internacional”.
Na conversa, os dois falaram da “salvaguarda do direito à vida, à educação e à paz social” e, “nesse contexto, conversaram sobre o papel e a contribuição positiva das instituições católicas na sociedade chilena”.
E isso “especialmente na promoção humana (e) na formação e na assistência aos mais necessitados”, acrescenta a nota.
Além disso, segundo a Santa Sé, no encontro entre o papa e Bachelet “não faltou uma panorâmica sobre a situação na América Latina, com especial atenção a alguns desafios que afetam o continente”.
A presidente chegou ao Vaticano acompanhada de uma delegação composta por 12 pessoas e foi saudada pelo papa, que lhe expressou sua satisfação por recebê-la.
“Estou encantado de que esteja aqui”, disse o papa, segundo os meios de comunicação credenciados perante a Santa Sé que assistiram ao encontro.
Vestida de preto com sapatos de salto baixo, Bachelet conversou primeiro e em particular com o pontífice. Posteriormente, já em público, procederam à habitual troca de presentes.
Bachelet presenteou Francisco com um rosário e também com um livro intitulado “Igrejas do fim do mundo” sobre igrejas chilenas.
Francisco entregou um exemplar em castelhano de sua exortação apostólica “Evangelii Gaudium” e um medalhão de bronze.
Depois, Bachelet foi recebida pelo secretário de Estado Vaticano, Pietro Parolin, e pelo monsenhor Paul Gallagher, secretário vaticano de Relações com os Estados.
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