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O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, durante a cerimônia de diplomação
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, durante a cerimônia de diplomação| Foto: EFE/André Borges

O periódico norte-americano de notícias econômicas Wall Street Journal publicou um artigo neste domingo de Natal (25) intitulado “O retorno de Lula e a ameaça judicial à democracia no Brasil”. Assinado pela colunista Mary Anastasia O'Grady, que é redatora sênior do jornal, o texto afirma que Lula – “cofundador com o falecido Fidel Castro do extrema-esquerdista Foro de São Paulo – está telegrafando sua intenção de liberar os gastos públicos, deter a privatização e reverter as reformas destinadas a conter a corrupção”.

Embora as medidas econômicas venham assustando até mesmo apoiadores mais moderados, O'Grady ressalta que, muito além dos gastos de “um presidente populista do Partido dos Trabalhadores”, os brasileiros devem temer como “ameaça maior” a Suprema Corte, “que está ultrapassando sua jurisdição e desrespeitando o Estado de Direito por razões políticas sem consequências”.

Segundo o artigo, a Corte “altamente politizada” é uma ferida aberta para um povo que está perdendo a confiança em suas instituições. “Quando a Suprema Corte se torna uma aliada de políticos ideológicos e corruptos, a democracia está em grave perigo. O Brasil chegou em tal momento”, alerta o texto, citando a decisão do STF de 2019 que “chocou a nação” ao libertar Lula da prisão.

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