Um tribunal italiano condenou ontem a 16 anos de prisão o ex-capitão Francesco Schettino, por considerá-lo culpado pelo naufrágio do cruzeiro Costa Concordia em janeiro de 2012, que causou a morte de 32 pessoas.
Após sete horas de deliberações, Giovanni Puliatti, presidente do colégio de juízes, decidiu por esta condenação inferior à solicitação da promotoria, que pedia 26 anos e três meses de prisão.
Os crimes pelos quais foi condenado são homicídio culposo múltiplo, abandono de navio e por não ter informado imediatamente às autoridades portuárias da colisão contra o rochedo em frente à ilha italiana de Giglio, que provocou o desastre.
Além disso, Schettino foi inabilitado durante cinco anos e seis meses de exercer a função de comandante de navio e de forma perpétua para cargos públicos.