Um grupo de 22 militantes iraquianos que participavam de um treinamento para homens-bomba morreu hoje (10) quando o instrutor se explodiu por descuido.

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O acidente ocorreu hoje em um acampamento em Samarra, ao norte de Bagdá, capital do país. Outras 15 pessoas ficaram feridas.Na hora da explosão, o comandante demonstrava o uso de um cinto com explosivos, segundo a polícia local.

Os militantes faziam parte de um grupo conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante, terroristas sunitas, ligados à Al Qaeda, que combatem a parte xiita do governo do país.

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O grupo havia invadido as cidades de Fallujah e Ramadi, ambas na província de Anbar, portando armas pesadas, no começo deste ano. Ele tomou o controle de cruzamentos importantes e ocupou diversos escritórios das autoridades locais.

As forças de segurança e as tribos locais retomaram o controle de Ramadi nas semanas posteriores.

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante também é responsável por ataques em outras províncias.

A violência no Iraque alcançou no ano passado os índices mais altos desde o auge do derramamento de sangue sectário entre sunitas e xiitas, em 2006 e 2007, quando dezenas de milhares de pessoas foram mortas.

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, a milícia conta com 2.000 combatentes no Iraque e tem como objetivo estabelecer uma base de operações em Bagdá.

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Seu chefe, Abu Bakr al-Baghdadi, é considerado terrorista global pelo governo americano.

Diversos outros grupos terroristas sunitas atuam no Iraque, país de maioria xiita e atualmente também governado por um primeiro-ministro xiita, Nouri al-Maliki.

A violência também é empregada no outro sentido. Hoje, o presidente do Parlamento iraquiano e destacado representante da comunidade sunita, Osama al-Nuyaifi, saiu ileso de um atentado.