O comando militar ucraniano acusou neste domingo, 26, às milícias separatistas pró-russas de atacar 75 vezes suas posições durante o dia de ontem, apesar do cessar-fogo estabelecido no leste da Ucrânia.
Segundo as forças de Kiev, os sublevados empregaram nos ataques armamento pesado proibido pelos acordos de paz de Minsk assinados em fevereiro, segundo os quais a artilharia de calibre superior aos 100 milímetros deve estar retirada a várias dezenas de quilômetros da linha de separação entre os dois lados.
Por sua vez, as autoridades da autoproclamada República Popular de Donetsk denunciaram que as forças governamentais dispararam com sua artilharia contra a cidade de Gorlovka, aonde um civil morreu por causa desses ataques.
No início desta semana, representantes do governo de Kiev e dos separatistas pactuaram em Minsk o acordo para recuar da linha que separa suas posições tanques e algumas armas pesadas de menos de 100 milímetros de calibre.
Os rebeldes pró-Rússia anunciaram este sábado o início da retirada unilateral de sua artilharia de calibre inferior a 100 milímetros da linha de separação, mas Kiev os acusou em seguida de “impostores”.
Embora Kiev e os separatistas assegurem ter recuado todo o armamento pesado de calibre maior aos 100 milímetros, em cumprimento dos acordos de paz de Minsk, os dois lados se acusam continuamente de ataques com essas armas proibidas.
Segundo os últimos dados da ONU, cerca de 6.500 pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia em 15 meses de conflito.
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