Líderes dos insurgentes líbios disseram nesta segunda-feira (01) que suas forças fizeram uma caçada a partidários do governante Muamar Kadafi pelas ruas e bairros de Benghazi. Segundo eles, os supostos partidários de Kadafi estavam se infiltrando na capital do governo provisório. Combates ocorreram na madrugada desta segunda-feira, deixando pelo menos oito mortos e aumentando a sensação de crise e insegurança entre os rebeldes líbios.
Os combates internos acontecem após o assassinato do comandante militar dos insurgentes, Abdel-Fattah Younis, morto pelos próprios rebeldes na semana passada. A liderança do Conselho Nacional de Transição, em Benghazi, insiste que Younis foi morto por assassinos a soldo de Kadafi, mas muitas testemunhas afirmam que ele foi morto por colegas insurgentes.
O Conselho Nacional de Transição afirma que suas tropas combateram no domingo e na madrugada de hoje insurgentes que pertencem à unidade al-Nidaa, a qual seria formada por soldados que desertaram de Kadafi e que secretamente seriam leais ao governante.
Um funcionário das forças insurgentes afirmou que as suspeitas a respeito dos al-Nidaa foram confirmadas, quando a inteligência determinou que a unidade estava por trás de dois motins prisionais que irromperam em Benghazi na sexta-feira. Entre 200 e 300 detentos conseguiram fugir, incluídos mercenários que lutavam a favor de Kadafi. Os outros foragidos eram partidários de Kadafi, soldados do exército regular e detentos acusados de crimes civis.
"Essas pessoas se aproveitaram do caos que resultou da morte de Younis e atacaram a prisão militar e a prisão civil de Kuwaitiya", disse o vice-ministro do Interior dos insurgentes, Mustafá al-Sagezli.
No domingo, os insurgentes atacaram supostos combatentes da unidade al-Nidaa em uma fábrica onde eles se escondiam. O ataque teria ocorrido após os rebeldes serem intimados à rendição e se recusado a tal. O ministro da Informação dos rebeldes, Mahmoud Shammam, afirma que 4 combatentes da Al-Nidaa foram mortos.
Um oficial insurgente que participou da operação, Ismail Salabi, afirmou que 4 "falsos" rebeldes foram mortos e 25 capturados. "Essa foi uma derrota para a 'quinta coluna'", afirmou.
As informações são da Associated Press.
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