Um míssil antitanque disparado da Faixa de Gaza atingiu um ônibus escolar israelense nesta quinta-feira, ferindo duas pessoas, e forças israelenses dispararam morteiros em retaliação contra o território, matando um homem de 50 anos, segundo médicos palestinos.
Um adolescente no ônibus escolar e pelo menos oito pessoas na densamente povoada Faixa de Gaza ficaram feridas, incluindo uma menina de 4 anos, na troca de agressividades. A resposta israelense incluiu disparos de tanques, aviões de combate e helicópteros.
Um avião de guerra F-16 israelense bombardeou um grande complexo de segurança do grupo islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, atingindo a cidade de Gaza com uma grande explosão e ferindo pelo menos uma pessoa no local.
As forças armadas israelenses disseram que 45 foguetes e morteiros foram lançados de Gaza contra o território israelense em três horas, o ataque mais pesado em duas semanas. Não houve relatos imediatos de baixas israelenses.
Um helicóptero militar israelense metralhou um alvo em Gaza pela primeira vez desde a guerra de janeiro de 2009 e disparou um míssil contra alguns alvos no centro do território costeiro.
Fontes palestinas disseram que militantes no enclave reagiram disparando contra o helicóptero com uma metralhadora pesada.
Um porta-voz da polícia israelense, Mickey Rosenfeld, disse que os feridos no ataque ao ônibus estavam sendo atendidos no local. O chefe do serviço de ambulâncias Magen David Adom disse à Rádio Israel que os feridos mais graves estavam sendo levados ao hospital de helicóptero.
De acordo com Rosenfeld, as forças armadas confirmaram que o ônibus, que trazia alunos de uma escola de volta para suas casas, foi atingido por um míssil antitanques. Imagens de vídeo mostraram que a explosão danificou seriamente o ônibus.
O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, divulgou comunicado dizendo que ordenou às forças armadas que "rapidamente tomem todas as medidas necessárias e reajam ao ataque" e que Israel responsabiliza o Hamas por todos os fatos que estão ocorrendo no enclave.
O ataque de míssil se deu após um período de relativa calma nos ataques entre Gaza e Israel, após uma alta repentina na violência no mês passado, durante a qual pelo menos 16 palestinos foram mortos.
Israel e o Hamas tinham assinalado sua disposição em retornar a um cessar-fogo "de facto" que vinha garantindo a tranquilidade relativa na fronteira desde o término da guerra de dezembro de 2008 a janeiro de 2009.
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