Comboio russo de ajuda humanitária para a Ucrânia gera controvérsia| Foto: Reuters/Reuters TV

Um comboio russo de 280 caminhões transportando ajuda humanitária partiu para a Ucrânia na manhã desta terça-feira (12), informou a agência de notícia Itar Tass.

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"Foi tudo acertado com a Ucrânia", disse o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov, segundo a rádio FM Business.

Na segunda-feira (11), os Estados Unidos alertaram que qualquer intervenção russa na Ucrânia sem o consentimento de Kiev seria "inaceitável" e uma violação às leis internacionais.

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O comboio será acompanhado por representantes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), de acordo com um mediador.

O carregamento russo assim como ajuda dos Estados Unidos e da União Europeia serão entregues sob a supervisão da Cruz Vermelha Internacional e escoltados por representantes da OSCE até a cidade de Luhansk, disse à agência de notícias Interfax o ex-presidente ucraniano Leoni Kuchma.

Ucrânia não vai permitir escolta militar russa a comboio

A Ucrânia afirmou nesta terça-feira que não vai permitir a entrada de qualquer ajuda humanitária russa no país se estiver acompanhada de militares russos ou de integrantes do Ministério de Emergências da Rússia.

Referindo-se ao grande comboio enviado por Moscou nesta terça-feira com ajuda para a Ucrânia, o assessor presidencial Valery Chaly afirmou: "Essa carga será transferida para outros veículos de transporte (na fronteira) pela Cruz Vermelha".

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"Não iremos permitir qualquer escolta do Ministério de Emergências da Rússia ou dos militares (dentro do território ucraniano). Tudo ficará sob controle ucraniano", disse Chaly a jornalistas.