Os colégios eleitorais abriram as portas neste domingo para que 28,6 milhões de argentinos votem para escolher o presidente do país para os próximos quatro anos, em um pleito em que a atual governante Cristina Kirchner parte como ampla favorita para vencer ainda no primeiro turno.

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Como foi determinado nas primárias de 14 de agosto, além de Cristina, líder do peronista Frente para a Vitória, outros seis candidatos lutarão pela Presidência.

O socialista Hermes Binner, o radical Ricardo Alfonsín, os peronistas dissidentes Eduardo Duhalde e Alberto Rodríguez Saá, a centrista Elisa Carrió e o esquerdista Jorge Altamira.

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Pela legislação do país, o vencedor deverá somar 45% dos votos ou 40% com dez pontos de diferença sobre o segundo para se tornar o próximo líder no primeiro turno.

Além de eleger aquele que vai dirigir o país até 2015, este renova 130 das 257 cadeiras da Câmara dos Deputados e um terço das 72 do Senado.

Ao todo, 86.061 mesas mistas foram distribuídas em 12.728 centros de votação no país e no exterior. A estimativa é que 50 mil argentinos votem em outros países.

Conforme o diretor nacional eleitoral, Alejandro Tulio, neste pleito vão trabalhar 180 mil presidentes de mesa, 250 mil fiscais partidários, 20 mil delegados eleitorais e 100 mil empregados do serviço estatal dos correios.

Para este dia serão mobilizados ainda 115 mil agentes das Forças Armadas e policiais de 24 distritos eleitorais do país.

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Neste domingo também ocorre eleições locais em nove províncias: Buenos Aires, Entre Ríos, La Pampa, San Luis, Santa Cruz, Jujuy, San Juan, Mendoza e Formosa.

Os colégios eleitorais ficarão abertos até as 18h (19h de Brasília).