A cúpula de Minsk para conseguir a paz na Ucrânia começou nesta quarta-feira (11) no Palácio da Independência da capital bielorrussa com presença dos líderes de Ucrânia, Rússia, Alemanha e França.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko; o chefe do Kremlin, Vladimir Putin; a chanceler alemã, Angela Merkel, e o chefe de Estado francês, François Hollande, se reuniram primeiro sem assessores para realizar consultas informais.
Em seguida, os líderes se sentarão em torno de uma grande mesa oval junto a seus ministros das Relações Exteriores e o resto de suas respectivas delegações oficiais.
Putin, que foi o último a chegar à sede da cúpula, apertou a mão de seus três interlocutores, incluído o presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, anfitrião do encontro.
O apertão de mãos entre os líderes de Rússia e Ucrânia foi especialmente frio, segundo as imagens mostradas pela televisão.
Pouco antes do início da cúpula, Poroshenko se reuniu com os dois líderes europeus, autores da iniciativa de paz que tenta conter a nova escalada do conflito que custou a vida de centenas de civis desde o início do ano.
O líder ucraniano advertiu, ao reunir-se com Lukashenko que, caso fracasse a cúpula de hoje, a situação no leste da Ucrânia será "praticamente irreparável".
Antes de viajar para Minsk, Poroshenko avisou durante uma reunião do governo que Kiev imporá a lei marcial em todo o território nacional "se as vergonhosas ações do agressor conduzirem a uma maior escalada do conflito".
Poroshenko acusou os rebeldes de atacar ontem com mísseis a cidade de Kramatorsk, sede do Estado-Maior das forças governamentais, onde morreram 16 pessoas, entre civis e militares.
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