Advertindo que o país está "numa encruzilhada", o chefe do conselho militar que governa o Egito, marechal Mohamed Tantawi, afirmou que o Exército não irá tolerar distúrbios durante a eleição parlamentar que começa a ser realizada hoje.

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Após uma semana de protestos no Cairo exigindo a saída imediata dos generais, a primeira eleição desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, dá a largada sob a ameaça de boicote, fraudes e violência.

"Não permitiremos que baderneiros atrapalhem as eleições", disse Tantawi. "É uma encruzilhada. Só há dois caminhos: o sucesso das eleições, que leve o Egito à segurança, ou sérios obstáculos que as Forças Armadas, como parte do povo egípcio, não irão permitir."

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A advertência elevou o temor de que as forças de segurança voltem a reprimir com violência os manifestantes que se opõem aos militares e prometeram boicotar as eleições. Na última semana, 41 pessoas foram mortas em protestos no centro do Cairo.

Enquanto isso, milhares de pessoas continuaram ocupando ontem a praça Tahrir, disposto a manter o protesto até que os generais saiam.