A primeira audiência prévia ao julgamento pelo naufrágio do cruzeiro Costa Concordia, durante a qual será aberta oficialmente a caixa preta da embarcação, teve início ontem, em Grosseto, no centro da Itália, ante uma centena de advogados, cientistas e sobreviventes da tragédia de 13 de janeiro passado. O teatro de Grosseto foi requisitado para acolher todos os participantes e a cidade de Toscana, da qual depende a pequena ilha de Giglio, foi invadida pelos meios de comunicação do mundo todo. O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, protagonista da catástrofe que deixou 32 mortos, não estará presente na audiência. Segundo seu advogado, Schettino apelidado "capitão covarde" teme por sua segurança.
Uma sobrevivente presente, Francesca Bertaglia, não escondia sua revolta em relação ao capitão. "É um imbecil, e também um criminoso". No total, nove empregados da companhia Costa estão indiciados por homicídio por imprudência, naufrágio e falta de comunicação com as autoridades marítimas. O capitão também é acusado de ter abandonado seu navio durante a evacuação dos passsageiros. O Costa Concordia viajava com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e mil membros da tripulação, quando se chocou contra uma rocha. A catástrofe deixou 32 mortos, dos quais foram recuperados 25 corpos. Sete permanecem desaparecidos.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia