A equipe de especialistas internacionais encarregado de comprovar o arsenal químico do regime de Bashar al Assad na Síria iniciou o trabalho, em parceria com as autoridades, para garantir sua segurança nos lugares que visitará e para planejar o desarmamento.

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Os inspetores começaram na quarta-feira (2) a proteger os lugares em que operarão, especialmente "nas áreas periféricas", informou um comunicado da ONU e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) datado de quarta, mas divulgado somente nesta quinta-feira (3).

A equipe também estuda os riscos de saúde e ambientais que poderia enfrentar. Em paralelo, se prepara para iniciar uma de suas tarefas mais imediatas, o desmantelamento das instalações de produção de armas químicas, que "deveria começar em breve", diz a nota.

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O grupo investiga o volume das armas químicas armazenadas, assim como outras questões de longo prazo, para cumprir os prazos impostos pelo Conselho Executivo da OPAQ e o Conselho de Segurança da ONU.

Nas conversas com as autoridades, os analistas insistiram que o governo sírio é o responsável pelo cumprimento do calendário estipulado para verificar e destruir seu arsenal.

Eles também reforçaram sua disposição em proporcionar às autoridades sírias o apoio técnico necessário e destacaram que um sinal da vontade do regime para cumprir o acordo será fornecer a informação solicitada periodicamente.

Os inspetores chegaram a dois dias em Damasco, seguindo o plano estipulado pela comunidade internacional e ratificado pela ONU de destruir o arsenal sírio até o fim do primeiro semestre de 2014, após o acordo fechado "na última hora" por Estados Unidos e Rússia para evitar uma intervenção militar na Síria

A Convenção para a Destruição de Armas Químicas estabelece que seus Estados membros (a Síria assinará no próximo dia 14) são responsáveis pela segurança dos pesquisadores da OPAQ, e pelos custos da destruição do armamento.

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