Uma comissão opositora não reconhecida pelo governo cubano alertou sobre a "possível retomada" da pena de morte no país, ao menos para os soldados, e chamou os governos do mundo a pedir que as autoridades da ilha não apliquem mais execuções. "Pelo menos dois soldados cubanos estarão expostos à pena de morte por suas participações em atos separados de insubordinação", expressou um comunicado da Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, coordenada por Elizardo Sánchez, opositor do regime de Fidel Castro.
A última vez que Cuba aplicou a pena de morte foi em 11 de abril de 2003 contra três seqüestradores de uma lancha com passageiros que pretendiam emigrar ilegalmente para os Estados Unidos. Na quinta-feira passada, dois soldados - que abandonaram o exército e na fuga mataram um vigia - protagonizaram uma fracassada tentativa de seqüestro de um avião no aeroporto de Havana, fato que culminou no assassinato de um militar tomado refém e a prisão dos recrutas.
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