Uma comissão de revisão médica aprovou nesta quinta-feira (22) um relatório psiquiátrico concluindo que o militante anti-islâmico que matou 77 pessoas, em julho, na Noruega estava louco e não tem condições de cumprir pena na prisão. A decisão aumentou a possibilidade de o suspeito não ser preso, mas enviado a um manicômio judiciário. Uma comissão de sete membros declarou em uma carta ao Tribunal Distrital de Oslo que "não tinha comentários significativos" a fazer sobre o relatório de 29 de novembro, elaborado por dois psiquiatras escolhidos pela corte, diagnosticando como psicótico Anders Behring Breivik, um assassino em massa que admitiu seus crimes. A emissora estatal NRK informou na quarta-feira que três dos membros do painel de revisão tinham "grandes objeções" ao relatório inicial declarando que Breivik era criminalmente insano, mas a carta de quinta-feira ao tribunal não indicou tais opiniões. A NRK não identificou suas fontes. Um funcionário do tribunal disse que Breivik ainda irá a julgamento em abril, quando um juiz da corte poderá pedir novos exames se tiver qualquer dúvida sobre aqueles aprovados na sexta-feira. Breivik admitiu ter detonado uma bomba no centro de Oslo que matou oito pessoas antes de massacrar outras 69 a tiros em um acampamento de jovens do Partido Trabalhista. Os dois ataques ocorreram em 22 de julho.
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