A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciou nesta quarta-feira (21) práticas de esterilização forçada, registradas em países como Brasil, Bolívia e Peru, e afirmou que estas representam uma violação aos direitos humanos.
Em alguns casos essas esterilizações provocam a morte da paciente, indicou a comissão.
Em relatório, a comissão criticou também as barreiras enfrentadas pelas mulheres, sobretudo as pobres, indígenas ou afrodescendentes, para receber educação sexual e noções de planejamento familiar na região.
A CIDH afirmou que recebe "de forma consistente (...) informação sobre diversas barreiras que as mulheres enfrentam na região latino-americana para ter acesso a informação sobre saúde sexual e reprodutiva".
Também denunciou a falta de acesso a "informação básica, assitência médica e social adequadas em matéria reprodutiva".
Em "alguns casos, as barreiras são de tal magnitude que podem constituir violações" a vários direitos básicos das mulheres, explicou a comissão.
Os membros da OEA têm a obrigação de garantir o acesso à informação reprodutiva, de planejamento familiar e saúde sexual, lembrou a comissão, que redigiu o relatório com base em informação recebida dos Estados e visitas aos países.
Para tal fim, devem adequar suas legislações, investigar funcionários públicos que neguem essa informação ou a omitam, dar a eles capacitação para promover campanhas de divulgação da informação, sobretudo a mulheres pobres e de regiões rurais, completou a CIDH.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Maduro abranda discurso contra os EUA e defende “novo começo” após vitória de Trump
Deixe sua opinião