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Cientistas, diplomatas e advogados de vários países informaram nesta quarta-feira (11) que estão próximos a um acordo internacional para a preservação das baleias. O grupo de especialistas, que participou de um encontro de dois dias em Lisboa, que acabou nesta terça (10), afirma que existe um crescente consenso entre os países sobre a necessidade de reduzir o número de matanças de baleias e de criar um santuário para os animais no Oceano Atlântico Sul.

Mesmo assim, o Japão ainda reluta em aceitar um acordo que banirá totalmente a pesca da baleia. Os governos também não deram sinais de que um acordo esteja próximo.

A Comissão Internacional da Pesca à Baleia, um organismo mundial que regulamenta a atividade de caça e pesca das espécies de baleias, tenta resolver o impasse entre países que se opõem totalmente à atividade, como os Estados Unidos e a Austrália, e os que são favoráveis, como o Japão.

Peter Bridgewater, um ex-líder da Comissão, disse que agora existe "uma confluência de boa vontade" entre os países, o que leva a "uma oportunidade bem mais forte que a existente na década passada para chegar a um acordo."

Bridgewater notou, no entanto, que o Japão "por razões culturais, quer continuar com a pesca à baleia em pequenas quantidades".

O Japão não enviou nenhum representante à coletiva de imprensa desta quarta-feira. Atualmente, o japão tem a permissão para matar 1.000 baleias por ano, sob um programa de pesquisas científicas permitido pela Comissão.

Ambientalistas acusam que o programa é uma contravenção à proibição da pesca comercial da baleia. O Japão insiste que algumas espécies são numerosas o suficiente para permitir a caça sem ameaça de extinção.

Além do Japão, a Islândia e a Noruega permitem a caça à baleia. Islândia e Noruega não reconhecem as determinações da Comissão. As informações são da Associated Press.

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