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A primeira-dama da Venezuela, Cilia Flores, ao lado do ditador Nicolás Maduro
A primeira-dama da Venezuela, Cilia Flores, ao lado do ditador Nicolás Maduro| Foto: EFE/André Borges

A ditadura chavista articulou uma manobra para tentar estragar as eleições presidenciais previstas para 2024. Começando pelos reitores ligados ao governo, todos os cinco membros titulares do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que supervisiona e organiza eleições na Venezuela, renunciaram às suas cadeiras em junho.

Uma comissão da Assembleia Nacional, onde o chavismo tem ampla maioria, e um grupo de dez representantes da sociedade civil indicarão os substitutos, que precisam ser ratificados pelo plenário do Legislativo. A opinião entre analistas é que estes movimentos têm o objetivo de desmotivar o eleitorado e nomear um conselho ainda mais pró-governo.

A Assembleia Nacional nomeou uma comissão de 11 parlamentares para o processo de substituição dos reitores eleitorais e a maioria dos componentes é do partido do governo, incluindo Cilia Flores, esposa de Maduro.

Leia mais sobre as tentativas da ditadura venezuelana de sabotar as eleições no país.

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