O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou ontem a prévia de seu relatório sobre o assassinato de jornalistas em 2011. O texto final deve ser publicado na semana que vem.

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A entidade afirma que foram mortos neste ano 74 jornalistas ao redor do mundo. É uma leve queda com relação a 2010, quando o número de vítimas foi 75.

Dos casos desse ano, 33 estão sendo investigados quanto aos motivos das mortes, enquanto os 41 restantes estão confirmados como assassinatos ocorridos durante o exercício da profissão.

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O Paquistão foi apontado pelo comitê como o país em que houve mais mortes em 2011, com o total de sete assassinatos. Iraque e Líbia tiveram cinco casos cada um.

O México teve três. O Brasil vem em seguida ao lado de Bahrein, Afeganistão, Egito, Iêmen e Filipinas – que tiveram dois assassinatos cada.

O CPJ, que tem sede em Nova York, ressalta casos como o da jornalista mexicana María Elizabeth Macías Castro, 39 anos, do jornal "Primera Hora". Ela escrevia sobre o crime organizado no país. Seu cadáver foi encontrado decapitado em 24 de setembro.

O governo do México foi denunciado pelas ONGs Human Rights Watch (HRW) e Wola por violação dos direitos. O país enfrenta a violência do lado dos narcotraficantes e de forças policiais.

No Brasil, um dos assassinados é Gelson Domingos da Silva, 46 anos, da tevê Bandeirantes. Ele morreu em 6 de novembro no Rio em um enfrentamento entre a polícia e traficantes. O outro é Edinaldo Filgueira, 36 anos, diretor do jornal "O Serrano" (RN). Ele foi morto em 15 de junho.

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