O ex-deputado Matt Gaetz desistiu de buscar a confirmação para o DOJ no Congresso americano| Foto: EFE/EPA/DIEU-NIALO CHERY
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O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou a favor de divulgar ao público um relatório fruto de uma investigação que detalha o suposto comportamento controverso de Matt Gaetz, ex-indicado pelo presidente eleito Donald Trump para chefiar o Departamento de Justiça, durante seu período como parlamentar.

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Segundo informações da emissora americana CNN, a votação favorável ocorreu no começo deste mês durante uma “audiência secreta” e marca uma reviravolta significativa, já que em novembro o comitê havia optado por não publicar os resultados da investigação.

A investigação abrange uma série de acusações contra Gaetz, incluindo suposto comportamento inadequado - que conta com má conduta sexual - uso de drogas ilícitas, compartilhamento de imagens inapropriadas no plenário da Câmara, uso indevido de registros de identificação estaduais, conversão de fundos de campanha para uso pessoal e a aceitação de propinas ou presentes irregulares. Apesar das acusações, Gaetz negou categoricamente qualquer irregularidade, classificando a investigação como uma "caça às bruxas".

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De acordo com a CNN, fontes disseram que o relatório deve ser divulgado após o último dia de votações no Congresso neste ano. A emissora disse que a mudança de postura indica que alguns republicanos decidiram se alinhar aos democratas na votação.

A polêmica envolvendo o relatório sobre Gaetz fez com que ele declinasse de sua indicação para chefiar o Departamento de Justiça. Para seu lugar, Trump escolheu a ex-procuradora da Flórida Pam Bondi.

Gaetz também era deputado do Partido Republicano pela Flórida, cargo que havia abandonado para buscar a confirmação no Senado para assumir o DOJ.