Oslo (EFE) O diretor do Instituto Nobel da Paz, Geir Lundestad, anunciou ontem, em Oslo, que 191 candidatos concorrerão este ano ao Prêmio Nobel da Paz, entre eles 23 organizações. Apesar de ser tradicional o mistério que envolve a divulgação dos nomes dos aspirantes, especialistas apontam que entre eles estão o ex-presidente finlandês, Martti Ahtisaari, e o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, que partem como favoritos. Os presidentes do Brasil e da Venezuela, Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, também foram nominados, embora o brasileiro tenha enfraquecido sua candidatura por denúncias de corrupção e o segundo "não tenha nenhuma possibilidade", segundo Tonnesson.
Também fazem parte da lista os cantores irlandeses Bono e Bob Geldof, o ex-presidente tcheco Vaclav Havel e organizações humanitárias como a Oxfam e a "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz". Na primeira reunião do Comitê do Nobel, realizada em 14 de fevereiro, foi feita uma pré-seleção com cerca de 20 a 30 aspirantes, explicou Lundestad. Nas próximas semanas, o comitê estudará minuciosamente as trajetórias de cada candidato para que, na reta final do processo, o número de aspirantes será reduzido para cinco ou seis.
