Massacre no festival de música country, em Las Vegas, deixou ao menos 58 mortos e mais de 500 feridos| Foto: Ethan Miller/AFP

Não foram os vários disparos do rifle automático que revelaram onde o atirador estava. Nem as inúmeras chamadas de socorro à emergência. 

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Foi a fumaça. 

Segundo Randy Sutton, tenente aposentado do Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas, o atirador, identificado como Stephen Paddock, foi localizado por causa da fumaça da arma que tomou conta de seu quarto no 32º andar do hotel Mandalay Bay. 

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A SWAT detectou o alarme disparado pela fumaça em cerca de 20 minutos – tempo que não seria possível se eles procurassem pelo atirador sem nenhuma pista, pois o hotel possui 3.309 quartos e um cassino de 135.000 metros quadrados. 

Depois que localizaram o quarto do atirador, a equipe usou explosivos para entrar. Segundo o xerife de Las Vegas Joe Lombardo, Paddock, 64, se matou antes que os policiais o encontrassem. 

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Era tarde demais. Paddock matou ao menos 58 pessoas e deixou mais de 500 feridas no Festival de música country ao ar livre em Las Vegas. Foi considerado o pior massacre na história moderna dos EUA. 

O quarto de Paddock tinha uma visão panorâmica do festival. 

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"Ele fez o inferno cair sobre essas pessoas", disse o tenente Sutton ao The Washington Post. "Centenas de disparos. De acordo com o xerife, Paddock tinha muita munição, foram encontradas várias armas de fogo no quarto”. 

A polícia acredita que Paddock estava hospedado no hotel Mandalay Bay desde quinta-feira, escondendo várias armas automáticas. 

Não demora muito tempo para a fumaça de uma rodada disparos preencher uma sala, especialmente uma pequena e sem ventilação. "Cada tiro disparado libera uma pequena quantidade de poeiras e gases prejudiciais", segundo a National Air Filtration Association. 

Gases e partículas podem se acumular mesmo onde há ventilação adequada – levantando a preocupação de que oficiais possam ficar intoxicados durante treinamentos.

Tradução: Isabelle Barone
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