Igrejas ortodoxas: os cristãos ortodoxos se opõem veementemente aos padres homossexuais, ao casamentos gays ou à bênção dessas uniões. A Igreja Ortodoxa Russa também defende que homossexuais sejam proibidos de lecionar ou ocupar cargos de direção das Forças Armadas e em prisões.
Anglicanos: a Comunidade Anglicana está profundamente dividida sobre a homossexualidade. Na América do Norte, na Europa, na Austrália e na Nova Zelândia, algumas igrejas anglicanas ordenam homossexuais e abençoam uniões entre pessoas do mesmo sexo. A Igreja da Inglaterra admite pastores gays, desde que celibatários. A maioria das igrejas anglicanas na África, no Caribe e na Ásia consideram a homossexualidade um pecado e a rejeitam para seus pastores. A decisão da Igreja Episcopal dos EUA de admitir um bispo assumidamente homossexual em 2003 provocou divisões que podem levar a um cisma na igreja anglicana mundial.
Luteranos: a Igreja Evangélica Luterana dos EUA rejeita a ordenação de pastores e pastoras que pratiquem a homossexualidade. A atual política permite a ordenação dessas pessoas, desde que elas mantenham a abstinência sexual. Algumas igrejas luteranas da Europa admitem pastores homossexuais.
Presbiterianos: a igreja Presbiteriana dos EUA retirou a proibição expressa de homossexuais no clero, mas seus ministros devem viver "na fidelidade dentro do contrato de casamento entre um homem e uma mulher, ou na castidade no celibato". Algumas igrejas européias da tradição Reformada, qual pertencem os presbiterianos, admitem pastores homossexuais.
Metodistas: a Igreja Metodista Unida dos EUA proíbe a ordenação de "homossexuais praticantes autodeclarados". Em outubro, uma pastora lésbica foi expulsa. A cúpula apoiou um pastor que rejeitou um homossexual entre seus fiéis.
Batistas: a Convenção Batista do Sul, maior congregação batista dos EUA, considera a homossexualidade um pecado. Ela apóia tentativas de mudar a orientação sexual de homossexuais por meio da fé. Proíbe pastores gays, mas alguns pequenos grupos liberais nos EUA e algumas igrejas batistas de outros países começam a aceitá-los.
Judeus: o movimento reformista judaico, o mais liberal nos EUA, aceita rabinos assumidamente homossexuais, sejam homens ou mulheres. O judaísmo ortodoxo, porém, abomina as práticas homossexuais e nem admite discutir a existência de rabinos gays. O movimento conservador adota uma postura mais flexível sobre a homossexualidade, mas ainda debate como agir em relação aos rabinos.
Islâmicos: o Alcorão proíbe os atos homossexuais, e vários Estados islâmicos governados pela sharia (lei religiosa), especialmente a Arábia Saudita, punem a sodomia com pena de morte. Em outros países muçulmanos, como o Egito, os homossexuais podem ser presos por conduta imoral.
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