A agência estatal russa Tass informou que a companhia aérea Yamal Airlines cancelou as compras de 10 Sukhoi Superjet 100, o mesmo modelo de aeronave que se envolveu em um acidente neste domingo (5), em Moscou. Após um pouso de emergência, o avião, da companhia aérea Aeroflot, pegou fogo e 41 pessoas morreram asfixiadas com a fumaça.
Segundo a Reuters, a Yamal Airlines opera atualmente 15 Superjet, sendo a segunda companhia com mais aeronaves do modelo em sua frota - atrás da Aeroflot. Altos custos de manutenção foram apontados como motivo para a desistência da compra.
Pouco antes, o governo russo havia anunciado que, por enquanto, não vai suspender os voos dos Sukhoi em seu território. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, uma decisão como esta só será tomada, se necessário, após as investigações formais do acidente.
"Tomar uma decisão a favor da suspensão ou da manutenção de vôos de aeronaves deste ou daquele modelo ou esta ou aquela marca não é responsabilidade do presidente. Apenas especialistas e órgãos de aviação da Federação Russa podem fazer isso", afirmou Peskov. "Sabemos que nenhuma decisão sobre o assunto foi tomada ainda. Além disso, é necessário aguardar as conclusões da comissão sobre a causa do acidente de voo", acrescentou.
O SSJ100, também conhecido como Superjet, é um jato regional de dois motores que começou a operar em 2011, quando a indústria aeroespacial russa estava em ascensão. O avião é amplamente utilizado no país, mas também é usado por companhias aéreas em outros países, incluindo a Armênia e o México.
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