Diversas companhias aéreas anunciaram nesta terça-feira (17) a suspensão de seus voos para Israel. A ação ocorre em meio a uma nova ameaça de escalada da tensão no Oriente Médio, ocasionada pela série de explosões envolvendo dispositivos de mensagens do tipo pager em áreas que estão sob controle do Hezbollah no sul do Líbano.
As explosões, que ocorreram em locais no Vale do Bekaa, subúrbios ao sul de Beirute e outras áreas dominadas pelo grupo terrorista, resultaram em pelo menos nove mortes e mais de 2,8 mil feridos, incluindo dois terroristas do Hezbollah, conforme informações do Ministério da Saúde Pública do Líbano.
Conforme informou o jornal israelense Times of Israel, a Lufthansa, uma das principais companhias aéreas da Alemanha, informou que todas as suas operações de voos para e de Tel Aviv estão suspensas até esta quinta-feira (19). A decisão reflete a crescente preocupação com a segurança na região após os ataques. A companhia anunciou que os passageiros afetados poderão cancelar suas passagens sem custo ou reembolsar os valores pagos.
A Air France também reagiu ao momento, suspendendo seus voos entre Paris e Tel Aviv por um período inicial de 48 horas. A medida segue a escalada de violência e a promessa de retaliação feita pelo Hezbollah após os ataques, que têm alimentado temores de uma possível intensificação do conflito.
Ainda de acordo com o Times of Israel, outras companhias aéreas, incluindo a Swiss International Air Lines, da Suíça, e a Brussels Airlines, da Bélgica, também anunciaram que suspenderão suas operações para Israel por 48 horas a partir desta terça-feira. As medidas refletem a preocupação generalizada com a segurança dos passageiros e da tripulação em meio a uma situação instável.
Direita vê ação contra militares como “cortina de fumaça”; governistas associam caso a Bolsonaro
O que diz o relatório da PF que levou à prisão de militares por plano de morte de Lula e Moraes
PF diz que Braga Netto foi peça-chave em suposto plano de golpe de Estado
Quem são os secretários escolhidos por Trump para compor o governo dos EUA a partir de 2025
Deixe sua opinião