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Espanha encara semana antes das eleições com disputa acirrada entre direita e esquerda
Presidente socialista Pedro Sánchez tentará reeleição contra o conservador Alberto Núñez Feijóo| Foto: Sergio Pérez / Alejandro García (EFE)

O percentual de eleitores na Espanha aptos a votar e que exerceram o direito nas eleições gerais ultrapassou 40%, nas primeiras horas após a abertura das urnas, neste domingo (23). País em que o voto não é obrigatório, o Ministério do Interior da Espanha informou que o registro superou o último pleito em novembro de 2019.

Cinco horas após os centros de votação abrirem, a participação de eleitores era de 40,23%, contra 37,92% da eleição de quase quatro anos atrás. O número não leva em consideração o voto por correio, que atingiu um nível histórico nessas eleições, com 2,47 milhões de eleitores que enviaram suas cédulas até este domingo (23).

As eleições gerais, que aconteceriam apenas no fim do ano, foram antecipadas pelo presidente do governo e candidato à reeleição, Pedro Sánchez, depois que sua legenda, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), foi derrotada em maio nas eleições locais e regionais pelo conservador Partido Popular (PP).

O principal candidato concorrente de Sánchez é Alberto Núñez Feijóo, líder do conservador Partido Popular (PP), que lidera as pesquisas e tem grande chance de voltar à chefia do governo espanhol, a qual não ocupa desde o fim do governo de Mariano Rajoy, em 2018.

Um total de 37.469.142 espanhóis está convocado para ir às urnas neste domingo (23), dos quais 2,3 milhões vivem no exterior. Dos eleitores residentes na Espanha, 1.639.179 estão aptos a votar pela primeira vez, por terem completado 18 anos desde a votação anterior.

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