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"Parceria sem limites"

Compras de petróleo da Rússia pela China cresceram 26% em agosto

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ditador da China, Xi Jinping, durante a reunião do G20 em 2016 (Foto: EFE/Juan Carlos Hidalgo)

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Apesar da invasão russa ainda em curso no território ucraniano, a China continua a fortalecer seus laços comerciais com o país de Vladimir Putin por meio do aumento nas importações de petróleo da Rússia. Os dados sobre o aumento das importações foram revelados nesta quarta-feira (20) pela Administração-Geral de Aduanas da China.

As importações chinesas de petróleo da Rússia pela China aumentaram para 10,54 milhões de toneladas em agosto, o que representa um crescimento de 26% em comparação com o mesmo período de 2022 . Esse é o número mais alto já registrado nos últimos tempos e destaca a relação cada vez mais próxima que a China tem mantido com a Rússia, mesmo em meio à guerra promovida por Putin contra a Ucrânia.

O aumento nas importações de petróleo russo pela China também ocorre em meio à pressão cada vez mais forte da comunidade internacional sobre Moscou e as sanções aplicadas por países do Ocidente.

Na segunda-feira (18), a Agência Reuters noticiou que a empresa russa United Oil- and Gas-Chemical e a chinesa Xuan Yuan Industrial Development estão se unindo para investir conjuntamente na construção de um complexo petrolífero no extremo oriente da Rússia. O valor desembolsado para a construção desse complexo é estimado em US$ 686 milhões (cerca de R$ 3,3 bilhões).

A construção pode indicar que ambos os países continuam trabalhando para fortalecer ainda mais suas parcerias em diversos setores, incluindo o econômico, o militar e o energético.

Além disso, ambos os países elogiaram suas posições “semelhantes” em relação aos Estados Unidos e a invasão russa à Ucrânia durante uma reunião que ocorreu nesta quarta-feira entre o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, e o presidente russo, Vladimir Putin, em São Petersburgo, no noroeste da Rússia.

No encontro, Putin também confirmou sua intenção de viajar para a China em outubro a convite do ditador comunista Xi Jinping para participar do fórum da "Nova Rota da Seda" que reunirá alguns outros líderes mundiais.

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