A China sinalizou sua insatisfação com os Estados Unidos sobre um anúncio feito pelo governo norte-americano. Na última sexta-feira, o Departamento de Estado dos EUA fez um pronunciamento sobre possíveis tensões que Pequim vem provocando com outros países no Mar da China Meridional para a instalação de uma base militar no local.
O Ministério do Exterior da China incitou uma reunião com o embaixador dos EUA em Pequim, Robert Wang, para apresentar sua insatisfação sobre o comunicado feito pelo Departamento de Estado dos EUA. Um porta-voz da embaixada americana em Pequim confirmou que Wang se reuniu com os chineses, mas os detalhes não foram fornecidos.
O debate sobre o controle da região do Pacífico tem crescido bastante, se tornando um delicado embate diplomático entre EUA, China e os países que também reivindicam o controle local, como Filipinas, Vietnã, Malásia, entre outros.
No anúncio feito na sexta-feira, os EUA ressaltaram sua posição em não assumir lados sobre a disputa territorial, e que o seu interesse é que se mantenha a liberdade de navegação dos navios no embarque e desembarque.
O Mar da China Meridional é uma importante rota de comércio, e é tida como uma potencial área de exploração de petróleo e gás natural.
Em julho, a Comissão Central Militar da China aprovou a instalação de uma base militar na região. Porém, não se sabe que tipo de controle militar Pequim implantaria. Analistas dizem que esse movimento feito pelo governo chinês pode ameaçar a estabilidade no local.
O governo chinês diz que acordos serão feitos de maneira pacífica entre os países da região, e que o anúncio do Departamento de Estado Americano foi para "minar a estabilidade e a prosperidade econômica da região Ásia-Pacífico".
A acusação do Departamento de Estado Americano "não conduz para a união e a cooperação entre os países ou para paz e estabilidade nessa região do mundo", disse em comunicado o Ministério do Exterior da China. As informações são da Dow Jones.
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